sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012 !


A vida é magia que se renova.
Meus votos é que todos possam aproveitá-la ao máximo,
em lucidez, amor, saúde, paz, justiça,
solidariedade, realizações e felicidade.
Adeus Ano Velho!
Vamos, juntos, reescrever a vida!

Abraços fraternos;

VMWelte

domingo, 25 de dezembro de 2011

TENHA UM FELIZ NATAL!


Não importa a grafia, o idioma e a forma: DIEU, ALLAH, GOTT, JAVÉ, DOVA, GODT, TOOS, THOT, AMON, BALL, ILLU, BUDA, Pai, XIVA, DEUM, ADAD, BOOG, GOD, TUPÃ OU DEUS...

Há informações de que nós O definimos em 72 nomes. E parece que ELE não se importa como a gente O chama. Apenas quer que O chame.

Na minha vida, ELE está sempre presente. E quando perco as forças, eu sei, e sinto, que ELE me carrega em SEU colo.

Desejo que Ele esteja com você e sua família.
Neste Natal e sempre!

Com afeto imenso;

VMWelte

(É apenas uma imagem. Mas que imagem!
Por favor, alguém sabe o nome do fotógrafo
para lhe dar os créditos devidos e merecidos?!)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SENADO APROVA PEC DO DIPLOMA COM 65 VOTOS. AGORA É A VEZ DA CÂMARA FEDERAL

Em votação realizada na sessão desta quarta-feira (30), o Senado aprovou, com 65 votos favoráveis e 7 contrários, a PEC 33/2009, do Senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), que restitui a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. De norte a sul do país a categoria comemora.

A sessão do Senado foi acompanhada com José Carlos Torves e por José Nunes, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Francisco Nascimento, vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, e Lincoln Macário, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, que comemoraram após a divulgação do resultado no placar do plenário.

Para o presidente da FENAJ, Celso Schröder, a expressiva votação foi emblemática. “Representou o desejo do Senado de corrigir um erro histórico do STF contra a categoria profissional dos jornalistas”, disse. Ele agradeceu o esforço de todos os parlamentares que se empenharam pela aprovação da matéria, especialmente o autor da PEC, senador Valadares, e o relator, senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), e parabenizou a categoria e os Sindicatos de Jornalistas pela persistência nas mobilizações em defesa do diploma.

O diretor de Relações Institucionais da Federação, Sérgio Murillo de Andrade, também avalia que o Senado corrigiu um erro grave do STF, cometido em 2009, e que “surpreendeu toda a sociedade, que visivelmente passou a apoiar nossa luta pelo resgate da dignidade da profissão”.

Temporariamente “de alma lavada”, Sérgio Murillo lembra que o “primeiro round” desta luta foi vencido. “Devemos e merecemos comemorar, mas nossa mobilização tem que prosseguir cada vez mais forte para assegurar a vitória da restituição da exigência do diploma para o exercício da profissão tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados”, concluiu.

(Matéria veiculada pela FENAJ, nesta quarta-feira, 30.11.2011)

sábado, 12 de novembro de 2011

PARTE I - PRÉ-CANDIDATO, RATINHO JUNIOR FALA EM RESGATAR A “GENIALIDADE” DE CURITIBA

Deputado federal mais votado de 2010
se mostra crítico severo da mesmice do IPPUC,
dos radares e da falta de mobilidade urbana.
Para ele, a cidade precisa parar
de correr atrás do prejuízo e inovar.
Sobre quem apoiar no 2º turno:
“Nossa meta é estar no 2º turno,
então nem trabalhamos com essa hipótese”

Um político por vocação, que já deixou um bom legado e que se encaixa no perfil da nova safra de parlamentares que os brasileiros estão buscando. É assim que Carlos Roberto Massa Junior, mais conhecido como Ratinho Junior, se descreve. Com 30 anos o parlamentar, que foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010, está arregaçando as mangas para conquistar um novo feito: ser eleito prefeito de Curitiba nas eleições do ano que vem. Sem apoio político de grandes partidos até o momento, Ratinho Junior revela em entrevista ao Jornal do Estado que apesar de não ter recebido o apoio de Osmar Dias (PDT), que foi seu candidato ao governo em 2010, seu projeto continua. Sem negar a frustração pela escolha do ex-senador por Gustavo Fruet, Ratinho Junior vibra com os apoios que vem conquistando dia a dia e faz críticas severas a atual gestão.

O IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), a segurança pública e a mobilidade urbana são os principais alvos do deputado federal, que diz que em uma possível gestão sua como Prefeito, daria prioridade a estas áreas e voltaria a deixar Curitiba com um planejamento para décadas. “Não podemos mais correr apenas de medidas paliativas”, afirma. “Curitiba precisa resgatar a sua genialidade”.

Em pouco menos de uma hora, o deputado demonstrou que mesmo não tendo ao seu lado o governador Beto Richa, considerado por ele o maior cabo eleitoral no Paraná, sua candidatura está embasada em projetos famosos com o metrô de Curitiba (que ele ajudou a viabilizar a verba) e no apoio de cabos eleitorais não menos famosos que o atual governador, a exemplo de seu pai, o apresentador de televisão Ratinho.

Jornal do Estado — Como o seu partido, o PSC, está se estruturando para a sua pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba nas eleições de 2012?

Ratinho Júnior — Na verdade nós estamos nos organizando há um bom tempo não só em Curitiba, como em todo o Paraná. A ideia é ter o maior numero de candidatos a prefeito e obviamente fazer o maior número de prefeitos eleitos no ano que vem. Em Curitiba nos organizamos bastante com a chapa de vereadores. Buscamos bons candidatos, candidatos de médio porte, sem trazer nenhum figurão para formar uma chapa que desse a oportunidade para todos os candidatos terem chance.

JE — E como está a viabilidade da sua candidatura? Já existe alguns partidos fechados em torno do seu nome?

RJ — Alguns partidos têm conversado bastante com a gente. O PT do B, PR, PV, PC do B. São partidos que ainda não apresentaram candidatura própria e nem estão comprometidos com a candidatura do atual prefeito ou do Gustavo Fruet, então temos que buscar esses aliados. Com alguns a conversação já está bem avançada e com outros menos. O meu grande problema era viabilizar tempo de televisão. Uma candidatura à Prefeitura necessita de um tempo mínimo para disputar com condições de igualdade. O PT do B e o PR estão praticamente fechados conosco.

JE — Como está a sua relação com o Osmar Dias e o PDT pelo fato de eles terem lançado a candidatura de Gustavo Fruet, mesmo o senhor tendo apoiado o ex-senador na eleição para governador de 2010?

RJ — Confesso que eu tinha a expectativa de ter o apoio do PDT. Com a ida do Gustavo as portas se fecharam para ter esse apoio do PDT à nossa candidatura. Mas nós vamos avançar, não vamos ficar parados. Continuo tendo um bom relacionamento com o Osmar, mas não posso dizer que não me frustrou um pouco essa não reciprocidade com o meu projeto.

JE — E as conversas com o PT? O senhor chegou a comentar que queria ser o candidato da presidente Dilma em Curitiba?

RJ - Tenho conversado com algumas lideranças importantes do PT, que têm poder de decisão no partido, como os deputados federais Dr Rosinha e Angelo Vanhoni, o deputado estadual Tadeu Veneri. Espero que caso eles não tenham candidatura própria, me apóiem. Acho que é o natural. Nós sempre estivemos ao lado deles. Apoiamos a candidatura do Osmar, apoiamos a candidatura da Gleisi para senadora e prefeita de Curitiba. É natural que haja uma contrapartida de apoiamento ao nosso projeto.Há uma divisão dentro do partido porque muitos querem determinado candidato, outros querem candidatura própria, outros apóiam o Gustavo, outros me apóiam, mas acho que se fizer uma avaliação dentro da militância do PT o nosso nome vai ter uma grande vantagem perante os outros, até pela nossa fidelidade até hoje com esse projeto.

JE — Já existe algum direcionamento do seu partido caso haja 2º turno em Curitiba e o senhor não esteja entre os candidatos?

RJ — Nossa meta é estar no 2º turno, então nem trabalhamos com essa hipótese.

JE — Como o senhor avalia a cidade de Curitiba. Quais os pontos fortes e os fracos?

RJ — Os principais pontos fortes perante as demais capitais são a educação e saúde. Comparado com as demais, a cidade tem bons índices de aprovação nessas duas áreas. E os pontos fracos, na minha visão, são a mobilidade urbana, que ficou sem planejamento; a violência, que é indiretamente responsabilidade da Prefeitura; e também o enfraquecimento do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba).

JE — Esses pontos fracos seriam consequentemente os pilares de sua campanha?

RJ — Com certeza. Nosso grande objetivo é ser uma opção, um instrumento de soluções para os problemas da cidade. O IPPUC, que sempre foi o cérebro de Curitiba, uma referência na genialidade dos seus projetos, na busca de soluções, não é mais. O IPPUC sempre tinha as soluções para os problemas que ainda não existiam. Hoje não. Atualmente Curitiba corre atrás para tentar solucionar os problemas que já existem há alguns anos porque não foram solucionados. O IPPUC deixou de ser o grande cérebro da cidade. Tiraram do IPPUC e passaram para a Secretaria de Planejamento essa função estratégica de projetar a cidade para as próximas décadas. E o que aconteceu é que acabam se tomando decisões muito mais políticas do que técnicas. A nossa grande meta é poder trazer essa genialidade de novo para Curitiba. Hoje todas as decisões para resolver problemas são paliativas.

JE — Essa questão de falta de planejamento é um fator que levou aos problemas de mobilidade, citados pelo senhor?

RJ — Com certeza isso passa em especial pela mobilidade. Estive em Taiwan em maio e fui conhecer sistema de metrô deles, que teve investimentos desde 1994. Dezesseis anos depois, eles têm 100 quilômetros de metrô e até 2016 vão ter mais 40. Nós estamos tendo dificuldade de fazer 14. Vamos levar de seis a sete anos para conseguir fazer isso, que deveria ter sido planejado há muito tempo. Falta planejamento a longo prazo.


(Parte I do texto da jornalista Amanda Kasecker, foto de Valquir Aureliano, veiculados no Jornal do Estado e no Site http://www.bemparana.com.br/)

PARTE II - CONTRATOS - “PREFEITURA GASTA MUITO COM O ICI”

O que acontece na Câmara hoje
é justamente por dar a oportunidade de haver reeleição

JE — E a investigação em torno do presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso?

RJ — O que acontece na Câmara hoje é justamente por dar a oportunidade de haver reeleição. A reeleição é algo extremamente ruim, em especial para os poderes. Quando acontece a reeleição, se deixa de fazer a oxigenação. A Câmara de Curitiba deixou de fazer esta renovação, ficou perpetuando vários vereadores, em especial o Derosso, que já esta há 12 anos na presidência da casa.

JE — Em matéria recente do Jornal do Estado, foi revelado que a Prefeitura gasta mais dinheiro com o ICI (Instituto Curitiba Informática) do que com áreas como segurança, esporte e habitação. Além disso, o ICI já tem contrato com a administração até 2016. Como candidato e possível prefeito de Curitiba como avaliaria essa questão?

RJ — Primeiro faríamos uma análise jurídica do contrato para saber até que ponto pode-se rompê-lo ou ajustar aos padrões financeiros que achamos suficientes para manter produto desses. Eu, pessoalmente, acho muito caro o que a prefeitura gasta nessa área. Por exemplo, eu gastaria menos como ICI e gastaria mais com câmeras de segurança.

JE — Como é o seu relacionamento com o atual governador? O apoio dele à reeleição do atual prefeito é um complicador para sua candidatura?

RJ — Sempre me dei bem com o Beto Richa, apesar de não ter participado de nenhuma de suas eleições. Ele certamente é uma força política que vai atrapalhar, pois é um grande cabo eleitoral. Talvez hoje o maior cabo eleitoral para qualquer candidato.

JE — Um cabo eleitoral maior que seu pai?

RJ — Meu pai é um grande cabo eleitoral, mas não é político. O Beto é um dos homens públicos mais fortes. Mas acho que as pessoas vão chegar à conclusão de que o governador vai ajudar Curitiba independente do prefeito. O Beto gosta da cidade muito mais do que qualquer figura que possa representá-la. Nesse ponto tenho vantagem sobre todos os outros candidatos porque me dou bem em todas as esferas. Sou do conselho da presidente Dilma e tenho bom trânsito com o governador. Tenho certeza que minha candidatura é de construção de pontos. Não tenho nenhum apadrinhamento político e tenho independência na minha carreira que me dá possibilidade de buscar os melhores cérebros para fazer um bom trabalho.

JE — Já que falamos em seu pai, o apresentador Ratinho. Ele é um grande conselheiro seu em sua carreira política?

RJ — Meu pai dá pouco palpite na minha carreira. Ele obviamente torce e se orgulha. Até porque ele gosta de política, mas não gosta de ser político. Tenho certeza que se a candidatura realmente for viabilizada ele vai estar do meu lado, me apoiando, como pai.


(Parte II do texto da jornalista Amanda Kasecker, foto de Valquir Aureliano, veiculados no Jornal do Estado e no Site www.bemparana.com.br)

PARTE III - PROJETO - “NÃO TENHO PROBLEMA EM DIVIDIR FILHO BONITO”

"Posso dizer que motivamos
a discussão e tiramos o metrô do papel"

JE — Sobre o metrô de Curitiba, qual a sua participação neste projeto?

RJ — Posso dizer que motivamos a discussão e tiramos o metrô do papel. Quando eu me elegi deputado federal pela primeira vez, em 2007, sentei com alguns técnicos para saber o maior problema da cidade de Curitiba. Todos foram unânimes em dizer que era a mobilidade urbana e que Curitiba não tinha como escapar do metrô. Então eu fui atrás.Como já tínhamos o projeto, fui atrás do dinheiro. Fiz a emenda que entrou no PPA (Plano Plurianual) daquele ano. Isso era essencial porque toda grande obra precisa estar no PPA, senão a obra não sai. A emenda foi aprovada pela bancada do nosso estado e depois no plenário por unanimidade. Se hoje saiu esse R$ 1 bilhão para o metrô foi porque lá atrás nós conseguimos viabilizar esse dinheiro.

JE — Apesar de todo o seu esforço para o metrô sair do papel, certamente o atual prefeito também vai se utilizar desta obra como um dos feitos de sua campanha. Como fica a paternidade do projeto?

RJ — Não tenho problema em dividir filho bonito. Acho que foi uma grande ideia para as próximas décadas. Ele vai ter o bônus dele de poder lançar essa obra e nós tivemos o nosso por ter legalizado e conseguido esse recurso. As pessoas hoje têm essa clareza e nós temos documentação de tudo isso.

JE — Curitiba, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é a 5ª cidade com mais favelas no Brasil. Como o senhor vê a questão social da cidade?

RJ — É necessário avançar. Nós curitibanos temos uma cultura de não querer ver a plena realidade. E a saída é justamente ter mais agilidade nos processos da Cohab, que tem que ser mais operacional e dinâmica. Além disso temos que urbanizar essas áreas, levar investimentos para dar estrutura que a comunidade precisa.

JE — Como o senhor vê a criação da nova Secretaria de Trânsito?

RJ — A Urbs foi um descuido de muitos anos. Ela jamais, pela nossa constituição, poderia ter o poder de polícia que ela teve por todos estes anos. Como um órgão que não é fiscalizado pelo parlamento municipal pode fiscalizar o cidadão? É uma coisa sem nexo e que juridicamente é um desastre. Foi um grande relapso das autoridades que estavam comandando a cidade. Agora estão tentando reverter este problema. Pode ser uma saída jurídica para fazer a fiscalização decentemente.

JE — O senhor continua sendo um crítico dos radares?

RJ — Os radares se tornaram um negócio para a Prefeitura. Deixou de ser um instrumento de educação para ser instrumento de arrecadação da Prefeitura. Concordamos que o motorista tem que andar na lei, mas existe uma maneira correta para se aplicar os mecanismos para que isso aconteça. Manter uma mesma empresa por anos renovando uma licitação não é legal. No mínimo, não é ético. Essa questão da renovação de contratos ao invés de novas licitações é um vício de gestão. Acontece em várias prefeituras e em Curitiba não é diferente.

(Parte III do texto da jornalista Amanda Kasecker, foto de Valquir Aureliano, veiculados no Jornal do Estado e no Site http://www.bemparana.com.br/)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

QUEM VIU SABE: AS CATARATAS DO IGUAÇU SÃO UMA DAS MARAVILHAS DA NATUREZA. E ESTÁ ENTRE AS SETE MAIS BELAS DO MUNDO




É impossível ficar indiferente diante das Cataratas do Iguaçu. A primeira vez que eu me deparei com aquela maravilha da natureza eu tive mais uma vez a certeza da existência de Deus. E, emocionada, chorei e agradeci o privilégio. Eram muitos. Eu podia ver a assombrosa força daquelas águas espumantes, luminosas e fortes em fantásticas quedas d’água, furadas por frágeis andorinhas, que buscam construir seus ninhos naquelas rochas, atrás das águas. Hoje, 11.11.11, sexta-feira, a Fundação New Seven Wonders anunciou que as Cataratas do Iguaçu, ao lado da Floresta Amazônica estão entre as sete novas maravilhas do mundo moderno.

Voltando aos privilégios, eu podia ouvir o ensurdecedor ruído das fantásticas quedas d’água. Podia pegar nas águas, sentir os fortes respingos d’água molhar o meu rosto, meu corpo todo. Eu era parte daquele cenário de sonhos e magia ao caminhar pela passarela que atravessa o rio Iguaçu. Tantas e quantas vezes eu estiver lá, diante de uma das sete maravilhas do mundo, vou me emocionar, chorar e agradecer a Deus pelos meu sentidos e por estar viva. Por ter o privilégio de ter nascido nesta “terra abençoada por Deus e bonita por natureza. Que beleza!”

Além das Cataratas do Iguaçu e da Floresta Amazônica, também foram eleitos a Baía de Halong (Vietnã), a Ilha de Jeju (Coréia do Sul), o Parque Nacional de Komodo (Indonésia), o rio subterrâneo de Puerto Princesa (Filipinas) e a Table Mountain (África do Sul). A lista definitiva será divulgada em janeiro de 2012, depois de o processo de votação passar por uma auditoria independente.

O concurso começou em 2007 e reuniu mais de 440 candidatos de 200 países. Dois anos depois, um júri formado por sete especialistas – entre eles diretores da Unesco e da Fundação suíça – definiram os 28 finalistas, com representantes dos cinco continentes. A escolha final foi definida pelo voto popular que mobilizou milhares de pessoas, organizações, esportistas, artistas e celebridades em todo o mundo em prol de algumas candidaturas. E, tenho certeza, contou com o seu voto e com o meu.

A próxima disputa organizada pela New Seven Wonder escolherá as Sete Cidades Maravilhosas do Mundo. Vamos lá, eleger o Rio de Janeiro com as suas maravilhas naturais, sua gente hospitaleira e linda, junto com o Cristo Redentor.

(Texto e fotos de Vania Mara Welte, exceto a última)

domingo, 30 de outubro de 2011

FERIADO NACIONAL NA GRÉCIA

28 de Outubro - O Dia do Oxi (Não!) é feriado nacional na Grécia e é comemorado pelos gregos de todo o mundo. Trata-se de uma das mais importantes datas do país.


Durante a invasão fascista e nazista na 2ª Guerra Mundial, em 1940, o comandante das forças armadas italianas, liderado por Benito Mussolini, enviou ao primeiro-ministro grego, Ioannis Metaxas, uma mensagem para que os gregos se rendessem às tropas italianas, e que não houvesse derramamento de sangue, pois era de vital importância para os nazistas a entrada de suas tropas pelo Mediterrâneo.

A resposta dos gregos foi Oxi (Não!), representando a não aceitação do nazismo, do fascismo e também da opressão.

Neste momento a Grécia entrou na 2ª Grande Guerra e derrotou os fascistas. Só depois de aproximadamente três meses é que os nazistas conseguiram invadir a Grécia, mas foram posteriormente expulsos de volta para a Albânia.

Total de mortos, aproximadamente 1.000.000

Os gregos são um povo alegre, aberto, inteligente, basta verificar a quantidade de filósofos (Aristóteles, Platão, Sócrates e tantos outros...) que deram rumo à humanidade, com a sua forma lúcida de pensar.

São tão maravilhosos, que a sua dança, a sua arte são sempre coletivas.

Precisamos aprender com eles.

VMWelte

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O RATINHO, A CINDERELA E O PRÍNCIPE

O BOM RATINHO

Na tarde deste domingo, 23, um grupo de artistas apresentou a peça “Cinderela, um Conto de Fadas”, no Teatro do Sest/ Senat, em Curitiba. O texto, de Charles Perrault, recebeu a adaptação e direção de Ithamar Kirchner. Assim, no palco um contador de histórias puxava o fio do espetáculo. De repente, ele perguntou à platéia entusiasmada com a história: ‘vocês viram que bonzinhos são os ratinhos, amigos da Cinderela? Vocês conhecem um ratinho tão bonzinho assim?”E de uma das filas da frente saiu a resposta: “eu conheço, sim, ele até é deputado federal”.

O ESPETÁCULO

“Cinderela, um Conto de Fadas”, o espetáculo montado por um grupo de jovens artistas teve de voltar aos palcos do Sest/Senat a pedido do próprio público. Esta é a sexta vez que lotou aquele teatro. As crianças participam da peça com respostas ao contador de histórias, vivido por Cristiano Ramos. Nos papéis de Cinderela e do príncipe, o casal Karina Mildemberg e Jonas Saddock de Sá encantam as crianças, que torcem por um final feliz, e, ao mesmo tempo, demonstram medo da madrasta e das suas filhas, vividas por Isabelle Sbrussi, Gislaine Santos e Jéssica Regina.

O rei (Hailton Tiepolo) e seu conselheiro (Eder Tiepolo) e os ratinhos (Leonardo Kirchner, Aline Martines e Hyuri Bastos), além da fada (Dafne de Melo) arrancam muitas risadas da platéia. A produção é de Luciana Kirchner e Cristiano Miranda. A sonoplastia é de Willian Bastos e iluminação de Ricardo Alberti. Auxiliares de palco e maquiagem são de Luana e Bruna Rodrigues, Suelen Souza, Hellen Youngbloond e Adrielle Teixeira. Todos, nomes ainda desconhecidos pela maioria do público, mas que devem ser guardados na memória. O espetáculo é um sucesso, com lotação sempre esgotada. Para quem não viu, só na próxima temporada.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

DILMA ROUSSEFF É CAPA NA NEWSWEEK

(Imagem da Capa da Revista extraída da Internet)

A presidente da República do Brasil
é a primeira mulher a abrir
a Assembléia Geral da ONU, em Nova York


A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 19, que pretende fazer um discurso de "esperança" para outras nações na Assembleia da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Tenho uma expectativa também de levar a palavra do Brasil, principalmente sobre as questões relativas ao fato do Brasil ser um país afirmativo, que cresce. É uma fala de esperança", afirmou..

Dilma disse que está emocionada com a tarefa de representar as mulheres e o Brasil. "Sempre dá um frio na barriga. Qualquer um que vai falar para um público de pouco mais de algumas pessoas fica emocionado. Esse é o momento que você tem de representar o que está fazendo. Tenho de representar o Brasil. Então, é uma emoção muito grande."

A presidente irá abrir os debates do encontro nesta quarta-feira, 21. Tradicionalmente, a abertura na Assembleia da ONU cabe ao Brasil.

Ela ainda disse que gostou da edição da revista americana "Newsweek" desta semana. "Achei muito boa, agora que vou olhar a revista."

Dilma é capa da revista que vem com o título "Dilma Dinamite - Onde as Mulheres Estão Vencendo".

'Tenho orgulho de ser a 1ª mulher a abrir Assembleia da ONU', diz Dilma

Em Nova York, Dilma diz que saúde é prioridade e defende acesso a medicamentos

"Depois de nove meses, ela imprimiu seu estilo sem exageros em um espaço que pertencia a Lula, seu antecessor enormemente popular. Dilma, não Lula, é hoje o político alfa do Brasil", disse editora-chefe da publicação, Tina Brown.

Para a editora, a presidente brasileira tem um dos empregos mais difíceis do mundo e uma das mais fortes histórias de vida.


(Texto e foto da Agência Brasil/ de São Paulo)

sábado, 10 de setembro de 2011

UM OLHAR ALÉM...


"Que a estrada se abra à sua frente, 
Que o vento sopre levemente às suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face, 
Que a chuva caia
de mansinho em seus campos... 
E, até que nos encontremos de novo, 
Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos. "


(Prece Irlandesa)

domingo, 28 de agosto de 2011

NEW YORK APÓS O IRENE

Jogadores de hóquei no Times Square /
 Foto de Chelsea Matiash -

SoHo  / Foto de Chip Somodevilla - France Presse

Manhattan após o Irene / Foto de Mike Segar - Reuters

 
Praia de New York 
Foto de Charles Krupa - Associated Press

(Todas as fotos estão veiculadas no Folha Online)

MANHATTAN À ESPERA DE IRENE

Eis uma cidade repleta de emoções:
na terça-feira, 23, um terremoto, e neste domingo, 28, um furacão, o Irene.
O centro de New York, Manhattan, amanhece neste domingo
vazia. Muitos já deixaram a cidade.
Os que ficaram estão dentro de suas casas e
obedecem instruções para correr o mínimo risco possível.
Que Deus proteja a todos!

(Foto de Fernando Fernandes, veiculada na Folha Online,
neste domingo, 28.08.2011)  

domingo, 7 de agosto de 2011

ONG LISTA CINCO AÇÕES DIÁRIAS PARA AUMENTAR O SUCESSO DOS FILHOS

 Foto de A.T. Wojciechowski

Ler diariamente por 15 minutos e conversar,
sem a TV ligada, estão entre as tarefas
que colaboram para
o desenvolvimento físico e mental das crianças


Uma ONG britânica sugeriu nesta semana uma lista de cinco ações diárias para ajudar os pais a incentivar o melhor desenvolvimento de seus filhos e com isso aumentar também a mobilidade social.

A organização CentreForum, autora do estudo, sugere que as autoridades realizem campanhas públicas para divulgar os cinco passos, nos moldes de uma campanha de saúde pública do governo britânico para estimular as pessoas a comer cinco porções de frutas, legumes ou verduras por dia.

Os "cinco por dia" dos pais, segundo a ONG, são: ler para seu filho por 15 minutos, brincar com ele no chão por 10 minutos, conversar por 20 minutos, com a TV desligada, adotar atitudes positivas em relação ao seu filho e elogiá-lo com frequência e dar ao seu filho uma dieta nutricional para ajudar seu desenvolvimento.

O objetivo da campanha, segundo a organização, seria evitar que maus hábitos dos pais prejudiquem o desenvolvimento físico e mental dos filhos e suas chances de sucesso profissional futuro.

VOCABULÁRIO

Segundo o relatório, que deve ser analisado pelo governo, a qualidade da criação e as influências educacionais nos primeiros meses e anos de vida da criança têm uma grande influência no sucesso educacional e profissional futuro.

"As evidências sugerem que o vocabulário da criança aos cinco anos é o melhor indicador único da mobilidade social posterior para crianças de famílias de mais baixa renda", comenta o documento.

O relatório observa que uma grande proporção de menores infratores tem baixa capacidade de leitura e escrita.

A organização cita ainda pesquisas segundo as quais as crianças de famílias de mais baixa renda têm um vocabulário menor, índices de alfabetização mais baixos e dietas mais deficientes que as crianças de famílias mais abastadas.

"Uma nutrição apropriada é crucial durante os primeiros meses e anos de vida, quando o crescimento corporal e o desenvolvimento cerebral são mais rápidos do que em qualquer outro período", observa o relatório.

ELOGIOS E CRÍTICAS
A proposta da CentreForum foi elogiada pela secretária nacional para a Infância, Sarah Teather, que prometeu que o governo vai analisá-la.

O deputado opositor Graham Allen, que recentemente publicou um relatório sobre infância encomendado pelo governo britânico, também elogiou o relatório do CentreForum e disse que uma campanha nacional poderia quebrar o ciclo vicioso das más práticas de criação pelos pais.

"É um ciclo entre gerações, que repete as más práticas de criação. Em uma região como a que eu represento, que tem um dos mais altos níveis de gravidez adolescente na Europa e um dos menores números de pessoas chegando à universidade, quebrar esse ciclo para dar a cada criança a chance de atingir seu potencial é realmente importante, particularmente para crianças de famílias de baixa renda", disse ele à BBC.

Apesar disso, as propostas também foram alvo de críticas por grupos que afirmam que sua aprovação significaria o aumento do já alto controle do Estado sobre as ações dos indivíduos, no que chamam de "Estado-babá".


(Texto veiculado no Jornal Folha de Londrina, neste domingo, 07.08.2011)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O CÓDIGO DE HONRA DA MULHER CELTA

"Jamais permitas que algum homem te escravize, nascestes livre para amar e não para ser escrava.

Jamais permitas que teu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por quê sofrer?

Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que jamais fará você sorrir!

Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. O corpo é moradia do espírito, por quê mantê-lo aprisionado?

Jamais te permitas ficar horas esperando por alguém que jamais virá, mesmo tendo prometido.

Jamais permitas que teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu sequer sabes!

Jamais permitas que teu tempo, corpo e coração sejam desperdiçados por alguém que nunca terá tempo para ti.

Jamais permitas ouvir gritos em teu ouvido.
O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.

Jamais permitas que os outros sonhos se misturem aos teus, fazendo-os virar um grande pesadelo.

Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.

Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai.

Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.

Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho de teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.

E, sobretudo, jamais permitas perder a tua dignidade de ser mulher!"


AS MULHERES CELTAS

(... para aquelas que carregam o DNA da mulher celta)

Um exército inteiro de romanos, era incapaz de deter um punhado de galeses, quando esses pedissem ajuda a suas mulheres. Elas surgiam convertidas em verdadeiras "fúrias": inchando o peito, relinchando como cavalos selvagens e rangendo os dentes, se atiravam sobre os adversários dando patadas, mordidas e praticando ações tão fulminantes, que todos diziam que elas se convertiam em verdadeiras catapultas. Eram umas lobas que, à céu aberto, lutavam raivosamente para proteger sua tribo.

O conceito celta da mulher se diferenciava do que tiveram os gregos e romanos.

As funções que desempenhava rompiam padrões, causando impacto e assombro entre os escritores, ou historiadores contemporâneos dos celtas, que deixaram suas impressões escritas. A impressão geral que se obteve da mulher celta de antigamente, foi que ocupou um privilegiado lugar, se compararmos com outras mulheres de outras sociedades da época em que viveu. Sua importante função se desenvolveu em "pé de igualdade" com os homens, tanto de direito, quanto de dever.

As mulheres celtas foram tão boas guerreiras quanto os homens, muito temidas por sua valentia e força, pois não eram vencidas fisicamente com facilidade. Elas sempre os precediam nas lutas, muitas vezes, surgiam nos campos de batalha como verdadeiras feras. Nuas, gritavam, uivavam, insultavam o inimigo com palavras, empunhando lanças e imitando a Deusa Guerreira "Morrigan". Se fosse preciso, mostravam suas nádegas como uma ato de desrespeito ao inimigo, ao puro estilo celta.

A mulher da Velha Irlanda, único lugar que nunca foi visitado pelas legiões romanas, manteve sua independência até o século XII e uns três séculos mais, estava ainda em plano de igualdade com o homem. Ela não foi derrotada em luta pelos romanos, mas sim pelo cristianismo. Podemos dizer, que a mulher celta foi a grande precursora do feminismo moderno.

Antigas lendas falam de mulheres sábias, médicas, legisladoras, druidesas, poetisas, indicando que as mulheres ocuparam essas posições dentro da sociedade. Tampouco eram excluídas do privilégio da educação, pois existem numerosos registros a respeito. Também houve mulheres que governaram e esposas de governantes muito populares, assim como também guerreiras. Podiam ainda, ostentar o mando militar, como foi a caso de Boudicca, a Rainha e Capitã da Tribo dos Iceni britânicos, cujas ações bélicas foram consideradas as mais sangrentas realizadas pelos celtas.

Uma mulher divorciada retinha suas propriedades, mais o dote, o qual, no sistema legal Brehon, era requerido tanto pelo marido, como pela mulher (consistia usualmente em bois, cavalos, escudo, lanças e espadas). A esposa também podia exigir um terço ou a metade da riqueza do marido.

O sexo não era encarado em rígidos termos moralistas:
  • uma mulher não era "culpada" de adultério se tivesse relações extraconjugais;
  • uma mulher podia escolher seu marido (a maioria dos povos dessa época, permitia unicamente que o homem escolhesse uma esposa);
  • os casamentos tinham duração de um ano, quando podiam ser renovados se houvesse mútuo consentimento;
  • a homossexualidade masculina era comum e aceita, especialmente entre guerreiros.

Quanto às druidesas, embora alguns autores neguem a sua existência por não terem sido mencionadas por alguns historiadores da época como Júlio César, o qual nunca chegou até as ilhas, de onde provinham todos os relatos acerca das sacerdotisas. Entretanto, Pomponio Mela faz um relato sobre elas quando acompanhou Adriano até as ilhas britânicas: "havia na alta Caledônia mulheres sacerdotisas chamadas Bandruidh que, iguais aos druidas varões, estão divididas em três categorias..." e segue detalhando sobre o lugar que ocupavam na sociedade e as funções que exerciam.

As lendas nos narram episódios onde mulheres druidas eram relevantes na história, assim: Gáine como uma chefe druida, Aoife ou Aife, irmã de Deusa Scâthach, que com sua varinha converte em cisnes os filhos de Lyr. A Biróg, outra druidesa, que ajudou Cian a conhecer Eithlinn, feito muito relevante na mitologia Celta Irlandesa, pois dele nasceria posteriormente Lugh.

Muito embora a mulher celta fosse uma guerreira, ela se preocupava com a aparência. Trançava os cabelos, usava muitos adornos e até pequenos sinos em suas roupas para atrair a atenção do sexo oposto. Forte, mas feminina, pois sabia que era a única do gênero humano que podia dar vida. Sem descendência, não haveria família, nem clã, nem tribo. Com escassa descendência, sua tribo se tornaria menos numerosa, possuindo menos recursos, menos mãos para o cultivo e para guerra.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

DELEGADO DIZ QUE ‘CASO EVANDRO’ FOI UMA FARSA PARA ACUSAR FAMÍLIA ABAGGE

Delegado Luís Carlos Oliveira
aponta quem seria o culpado

Na semana em que Beatriz Cordeiro Abagge (43) será julgada, pelo caso da morte de Evandro Ramos Caetano, ocorrida em abril de 1992, na cidade de Guaratuba, litoral do Paraná, em um suposto caso de magia negra, o delegado de polícia Luis Carlos Oliveira, atual responsável pela Delegacia de Crimes contra o Patrimônio, que investigou o caso na época, defende que a versão que consta nos autos não passa de uma farsa montada para incriminar Beatriz e as outras seis pessoas acusadas do crime.

Para Oliveira, uma encenação foi montada na intenção de prejudicar a família Abagge. O prefeito de Guaratuba, na ocasião, era Aldo Abagge, pai de Beatriz e casado com Celina Abagge, também suspeita do crime contra o menino Evandro. “O verdadeiro responsável disso, que cresceu com um sentido de vingança, é Diógenes Caetano. Ele cresceu acreditando que o motivo da separação dos pais teria um sido um caso que o pai, ex-prefeito de Guaratuba, teria vivido com Celina Abagge, quando ele era ainda um adolescente. Foi o Diógenes quem causou tudo, que levou e induziu a polícia ao erro. E a polícia, a partir do momento em que se deixou levar, não tinha mais retorno”, afirmou o delegado.

Ainda segundo Luis Carlos Oliveira, as confissões assinadas por Beatriz e Celina, foram obtidas sob tortura. “Beatriz e Celina foram torturadas e seviciadas, e somente confessaram o crime por este motivo”, disse Oliveira. O delegado concluiu, após as investigações da época, que Evandro pode ter sido sequestrado, para ser vendido no exterior, por quadrilhas que, na época, praticavam este tipo de crime. Mesmo fim, de acordo com o delegado Luis Carlos, de Leandro Bossi, outro menino que também desapareceu do município de Guaratuba, em fevereiro de 1992.

O julgamento de Beatriz Abagge acontecerá no 2.º Tribunal do Júri de Curitiba, atuando na acusação a promotora Lúcia Inez Giacomitti Andrich.Além de Beatriz, a mãe dela, Celina Cordeiro Abagge, também deveria ir a novo júri popular, mas por já ter mais de 70 anos ficou inimputável pela legislação brasileira.

Ambas protagonizaram, em 1998, o mais longo júri da história do Brasil (34 dias) e foram absolvidas. O Ministério Público recorreu e conseguiu a anulação daquele julgamento. Dos outros cinco acusados (todos homens), três foram condenados a penas superiores a 18 anos de prisão e dois foram absolvidos.


(Foto Divulgação PC. Texto dos jornalistas Sergio Silva e Antonio Nascimento da Banda B, veiculado no Blog do jornalista Fábio Campana, nesta segunda-feira, 23.05.2011)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

"AS BRUXAS DE GUARATUBA?" - PERÍCIA COMPROVA MARCAS DE TORTURA


Em 1992, embora também inocente, junto com outras seis pessoas,
Sheila Abagge era o nome
indicado na acusação do assassinato do pequeno Evandro Caetano,
em Guaratuba, litoral do Paraná.
Mas, por um engano, sua irmã, Beatriz Abagge (foto),  
foi sequestrada, torturada e presa.
Afinal, era uma Abagge... 

Quase 19 anos depois, a Justiça do Paraná
recebe um laudo pericial que confirma:
em 1992, Beatriz Abagge foi torturada
para confessar um crime que jamais cometeu


Os novos advogados de Beatriz Abagge, Adel El Tasse, Eduardo Stremel, Patrícia Regina Piasecki e Guilherme Seidel protocolaram na tarde desta terça-feira, 17, no Tribunal de Justiça do Paraná, o laudo realizado por um dos mais conceituados peritos da atualidade, Jorge Paulette Vanrell, que comprova tratamento degradante e tortura sofridos por Beatriz Abagge, por parte de representantes de autoridades policiais, em 1992. Especialista em Medicina Legal, presidente da Associação de Dano Corporal, perito independente do Grupo Multidisciplinar para Prevenção da Tortura e da Violência Institucional da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Vanrell concluiu, após demorado e cuidadoso exame, que Beatriz Abagge tem cicatrizes produzidas “por fiação utilizada para aplicação de choque elétrico, de baixa voltagem, em sessão de tortura destinada à obtenção de dados de forma ilícita”. Para os advogados de defesa, “este crime de lesa humanidade deve ser apurado imediatamente”.

Beatriz Abagge sempre disse ter outras cicatrizes em seu corpo e que, se necessário, poderão ser avaliadas, embora para ela signifique “uma revitimização”. Razão pela qual não foram examinadas, agora, por Vanrell, em sua clínica de perícias, em São José do Rio Preto, São Paulo. Apenas as cicatrizes das mãos foram submetidas a uma anamnese minuciosa, incluindo avaliação de sua vida pregressa, anterior até à agressão sofrida. Todas as técnicas e aparelhos recomendados foram aplicados, dentro da sistemática do Protocolo de Istambul para exames decorrentes de tortura. O resultado evidencia, “a existência de lesão, ligeiramente hipercrômica, irregularmente circular, não recente, com características provocadas por calor – meio térmico elevado – de longa data, localizado na face dorsal, da falange proximal, do primeiro quirodáctilo esquerdo”, e que podem ser observadas em quatro fotos coloridas e ampliadas.

De acordo ainda com Vanrell - que também é professor de Medicina Legal da Universidade Paulista, Campus JK, em São José do Rio Preto, e do Curso de Máster em Medicina Forense – Universidad de Valencia, Espanha – e de Medicina Legal e Criminologia, na Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo -, a lesão observada tem características das produzidas por aquecimento de instrumento filiforme que encosta na pele, durante tempo mais ou menos prolongado, até resultar em uma marca de Jelineck, por aplicação de energia elétrica industrial, não letal.

O documento ainda comprova que o tipo de lesão existente na mão de Beatriz Abagge é a mesma observada “quando se colocava uma laçada de fio elétrico descascado em cada polegar da vítima”. Em seguida, o laudo explica : “o fio era então torcido para fixá-lo e, no local da torção, com a passagem iterativa da corrente de baixa voltagem, se formava uma lesão, grosseiramente circular”. Ou as marcas de Jelineck, como são conhecidas em Medicina Legal. Com o decorrer do tempo esses ferimentos se transformam em cicatrizes hipercrômicas, pela pigmentação da própria pele da vítima.

Os advogados Adel el Tasse, Eduardo Stremel, Patrícia Regina Piasecki e Guilherme Seidel trazem, pela primeira vez, aos autos - do caso que ficou conhecido como As Bruxas de Guaratuba -, “a certeza cabal e inequívoca da existência de que Beatriz Abagge foi torturada para confessar um crime que nem ela e nem um dos outros seis acusados cometeram contra a vida do pequeno Evandro Caetano”. A defesa também acredita que será impossível o silêncio e a omissão da Justiça diante deste laudo pericial que evidencia a existência de tortura, que contraria a própria Constituição Federal em seu Artigo 5°, inciso LVI que diz: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”.


(41) 3029 4303 e 9127 9134

domingo, 8 de maio de 2011

PARA SEMPRE

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


Poema de Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 5 de maio de 2011

RATINHO JUNIOR APARECE EM 2° LUGAR PARA PREFEITURA DE CURITIBA


O deputado federal Ratinho Junior (PSC)
aparece com destaque nos diferentes cenários
traçados pelo Instituto Paraná Pesquisas.
Sem a senadora Gleisi Hoffmann (PT) na disputa
– ela já disse que não pretende concorrer em 2012 –,
o parlamentar fica em segundo lugar
na preferência do eleitorado.
E, num cenário sem Gustavo Fruet (PSDB),
Ratinho aparece em primeiro lugar,
tecnicamente empatado com Luciano Ducci (PSB)

 
“Eu tenho o sonho de ser candidato. Mas é preciso ver quais são as condições para isso. Tem que ter uma coligação, tem que ter tempo de televisão”, comentou ontem Ratinho Jr. À Gazeta do Povo, Gleisi disse que é provável que o PT tenha candidatura própria, mas ponderou que seria interessante discutir alianças. “O Ratinho, por exemplo, é da base aliada da presidenta Dilma. Podemos caminhar para uma composição.” Mas o deputado federal Dr. Rosinha ressaltou que o PT terá candidato próprio, e considerou positivos os resultados nas pesquisas.

Fruet, que no ano passado reclamou dos institutos de pesquisa, afirmou ontem que é preciso muito critério para interpretar os números. Mas disse estar satisfeito e ponderou que os resultados acabam gerando uma pressão sobre ele. O tucano pode mudar de partido se não conseguir espaço para a candidatura no PSDB.


(Texto de Rosana Félix, veiculado no Caderno Vida Pública, no Jornal gazeta do Povo, nesta terça-feira, 03.05.2011)

domingo, 1 de maio de 2011

TORTURA - "RELEVANTE É COMO A JUSTIÇA DO PARANÁ VAI SE POSICIONAR"

A observação é de um dos mais
importantes juristas do País e do exterior,
Luiz Flávio Gomes,
que luta pelo fim do “crime de lesa-humanidade”

Ao observar o pedido de incidente de prova ilícita sobre o caso “As Bruxas de Guaratuba”, entregue pelo advogado Adel El Tasse, na sexta-feira, 29, ao Tribunal do Júri do Paraná, Luiz Flávio Gomes disse que viu um ato juridicamente perfeito e correto. “Cabe, agora, ao juiz ter o devido cuidado, porque podemos estar diante de um erro judicial clamoroso. Relevante é como a Justiça do Paraná vai se posicionar. É muito importante que se examine o caso sobre estas questões de tortura”. Flávio Gomes lembrou que, infelizmente, ao ser descoberto, o Brasil passou pelo genocídio dos índios, e de lá para cá, são inúmeras as denúncias de vítimas de atos infamantes. “O Brasíl é praticamente um País torturador. Eu lastimo que a tortura no Brasil tem uma impunidade de quase 100%. E já está mais do que na hora de acabar com este crime de lesa humanidade”, argumentou.

A declaração é de quem luta por Justiça há muitas décadas no País e no exterior. Luiz Flávio Gomes é doutor em Direito Penal, pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri; Pós-Graduado pela Facultad de Derecho de la Universidad Austral, Buenos Aires, Argentina; professor honorário da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Santa Maria, Arequipa, no Peru; coordenador-geral dos cursos de Especialização TeleVirtuais, em convênio com a Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes - Rede LFG. Em São Paulo, ele já foi promotor de Justiça e juiz de Direito. No exterior foi advogado Individual Expert Observer de X Congresso da ONU, realizado em Viena, em 2000; membro e consultor da Delegação Brasileira no Décimo Período de Sessões da Comissão de Prevenção do Crime e Justiça Penal da ONU, em 2001, entre dezenas de outros títulos.


(41) 3362 4555 e 9127 9134 (Eduardo Stremel)