quinta-feira, 22 de julho de 2010

ALEXANDRE, O GRANDE!

Alexandre, amado filho/sobrinho,
eu vejo você
no ar, nas flores, no céu...
em tudo que é belo.
E eu o carrego em meu coração,
memória e em minhas veias.
Para sempre!
VMW


Hoje, 22, nosso filho, irmão,
sobrinho, namorado, amigo,
Alexandre, faria 22 anos,
ainda estamos sentindo muito a falta dele,
porém alguém que viveu com tanta intensidade
e força estará sempre vivo entre nós,

Feliz aniversário Alexandre!

Eliane, sua mãe




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SAUDADE... É O AMOR QUE FICA!


Não encontrei ainda definição melhor
para essa palavra chamada saudade...


FELIZ ANIVERSÁRIO, XANDI!!!!

Beijos a todos, com muito carinho


Gi e Marcio, amigos





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Alexandre, o Grande!



Tão curta foi sua passagem
nesta Terra e
tão marcante para todos nós.

Menino coragem,
menino exemplo,
menino doação,
menino amor.

Alexandre, menino amado,
Uma pessoa muito especial

Alexandre está sempre presente
em nossas vidas
e em nossos corações,
mesmo estando longe de nossas vistas.

Alexandre, uma pessoa especial
como você,
sempre viverá além da própria vida.

E quando a saudades fica tão intensa
que não cabe em nosso peito,
ela, simplesmente, se derrama pelos nossos olhos.


Amém!



VMW

domingo, 18 de julho de 2010

COMO OPERAR A TRANSIÇÃO DO VELHO PARA O NOVO PARADIGMA

Damos por já realizada a demolição crítica
do sistema de consumo e de produção capitalista
com a cultura materialista que o acompanha.
Ou o superamos historicamente
ou porá em grande risco a espécie humana


A solução para a crise não pode vir do próprio sistema que a provocou. Como dizia Einstein: "o pensamento que criou o problema não pode ser o mesmo que o solucionará". Somos obrigados a pensar diferente se quisermos ter futuro para nós e para a biosfera. Por mais que se agravem as crises, como na zona do Euro, a voracidade especulativa não arrefece.

O dramático de nossa situação reside no fato de que não possuímos nenhuma alternativa suficientemente vigorosa e elaborada que venha substituir o atual sistema. Nem por isso, devemos desistir do sonho de um outro mundo possível e necessário. A sensação que vivenciamos foi bem expressa pelo pensador italiano Antônio Gramsci: "o velho resiste em morrer e o novo não consegue nascer".

Mas por todas as partes no mundo há uma vasta semeadura de alternativas, de estilos novos de convivência, de formas diferentes de produção e de consumo. Projetam-se sonhos de outro tipo de geosociedade, mobilizando muitos grupos e movimentos, com a esperança de que algo de novo poderá eclodir no bojo do velho sistema em erosão. Esse movimento mundial ganha visibilidade nos Fóruns Sociais Mundiais e recentemente na Cúpula dos Povos pelos direitos da Mãe Terra, realizada em abril de 2010 em Cochabamba, na Bolívia.

A história não é linear. Ela se faz por rupturas provocadas pela acumulação de energias, de idéias e de projetos que num dado momento introduzem uma ruptura e então o novo irrompe com vigor a ponto de ganhar a hegemonia sobre todas as outras forças. Instaura-se então outro tempo e começa nova história.

Enquanto isso não ocorrer, temos que ser realistas. Por um lado, devemos buscar alternativas para não ficarmos reféns do velho sistema e, por outro, somos obrigados a estar dentro dele, continuar a produzir, não obstante as contradições, para atender as demandas humanas. Caso contrário, não evitaríamos um colapso coletivo com efeitos dramáticos.

Devemos, portanto, andar sobre as duas pernas: uma no chão do velho sistema e a outra no novo chão, dando ênfase a este último. O grande desafio é como processar a transição entre um sistema consumista que estressa a natureza e sacrifica as pessoas e um sistema de sustentação de toda vida em harmonia com a Mãe Terra, com respeito aos limites de cada ecossistema e com uma distribuição equitativa dos bens naturais e industriais que tivermos produzido. Trocando idéias, em Cochabamba, com o conhecido sociólogo belga François Houtart, um dos bons observadores das atuais transformações, convergimos nestes pontos para a transição do velho para o novo.

Nossos países do Sul devem em primeiro lugar, lutar, ainda dentro do sistema vigente, por normas ecológicas e regulações que preservem o mais possível os bens e os serviços naturais ou trate sua utilização de forma socialmente responsável.

Em segundo lugar, que os países do grande Sul, especialmente o Brasil, não sejam reduzidos a meros exportadores de matérias primas, mas que incorporem tecnologias que dêem valor agregado a seus produtos, criem inovações tecnologias e orientem a economia para o mercado interno.

Em terceiro lugar, que exijam dos países importadores que poluam o menos possível e que contribuam financeiramente para a preservação e regeneração ecológica dos bens naturais que importam.

Em quarto lugar, que cobrem uma legislação ambiental internacional mais rigorosa para aqueles que menos respeitam os preceitos de uma produção ecologicamente sustentável, socialmente justa, aqueles que relaxam na adaptação e na mitigação dos efeitos do aquecimento global e que introduzem medidas protecionistas em suas economias.

O mais importante de tudo, no entanto, é formar uma coalizão de forças a partir de governos, instituições, igrejas, centros de pesquisa e pensamento, movimentos sociais, ONGs e todo tipo de pessoas ao redor de valores e princípios coletivamente partilhados, bem expressos na Carta da Terra, na Declaração dos Direitos da Mãe Terra ou na Declaração Universal do Bem Comum da Terra e da Humanidade (texto básico do incipiente projeto da reinvenção da ONU) e no Bem Viver das culturas originárias das Américas.

Destes valores e princípios se espera a criação de instituições globais e, quem sabe, se organize a governança planetária que tenha como propósito preservar a integridade e vitalidade da Mãe Terra, garantir as condições do sistema-vida, erradicar a fome, as doenças letais e forjar as condições para uma paz duradoura entre os povos e com a Mãe Terra.

(Texto de Leonardo Boff, exibido no blog de Eduardo Sejanes Cezimbra, em 16.07.2010)

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terça-feira, 13 de julho de 2010

ESTUDO PROJETA QUE BRASIL ELIMINARÁ A MISÉRIA ATÉ 2016

(Imagem do sitedepoesias.com.br)

O Brasil eliminará a miséria e
reduzirá a pobreza
a apenas 4% da população até 2016

É o que projeta estudo divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O trabalho mostra que, entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de brasileiros saíram da condição de pobreza absoluta (caracterizada por renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo). Já no caso da pobreza extrema (renda per capita de até um quarto do salário mínimo), o contingente que deixou essa condição no mesmo período foi de 12,1 milhões de pessoas.

Os números representaram uma queda de 33,6% na taxa de pobreza absoluta, que ficou em 28,8% da população em 2008. Já a proporção de miseráveis, estimada em 10,5% da população em 2008, reduziu quase 50% em relação a 1995. A velocidade dessa queda da pobreza desde a estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real e a aceleração desse ritmo identificada pelo Ipea no governo Lula (2003-2008) permitiram aos autores do trabalho projetar a redução a zero da pobreza extrema no País em quatro anos, além de uma queda vertiginosa da chamada pobreza absoluta.

O trabalho "Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por estado no Brasil" foi publicado no número 58 da publicação Comunicados do Ipea.

(Texto de Alexandre Rodrigues, da Agência Estado,
veiculado nesta terça-feira, 13.07.2010)

PARANÁ CRIA PRIMEIRO BANCO DE DADOS DE CRIMINOSOS SERIAIS DE CRIANÇAS



Ana Cláudia Machado, delegada do Sicride


Informações vão poder ajudar na elucidação de crimes


No dia em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 20 anos (13/07), o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) apresenta a criação de um banco de dados de criminosos seriais inédito no país. A base de dados será utilizada exclusivamente para identificar criminosos e crimes violentos praticados contra crianças. O projeto foi elaborado pela Polícia Civil paranaense e inicialmente apenas o estado de Santa Catarina aderiu ao convênio.

“A proposta já foi enviada para o estado do Rio Grande do Sul, onde se encontra em análise, e ainda neste ano devemos apresentá-la em um encontro nacional em Roraima, que reúne várias redes que procuram crianças desaparecidas, com o objetivo de que todos os outros estados possam aderir ao cadastro”, conta a delegada titular do Sicride, Ana Claúdia Machado. Desta forma, cada secretaria estadual ficaria responsável por alimentar os dados do seu estado.

No Paraná, dois policiais do Setor de Alimentação e Análise de Dados de Criminosos Seriais (SAAD) estão responsáveis por manter e atualizar o banco de dados. É essa equipe que se desloca até o local do crime, responde cerca de 200 perguntas com informações sobre a cena do crime que “diz muito sobre o comportamento do criminoso”, faz levantamento de dados do IML e analisa notícias nacionais de crimes violentos contra crianças. Todos os policiais têm acesso as informações, embora poucos possam alimentar o sistema.

Atualmente, estão cadastrados 50 condenados por violência contra criança e adolescente. “Mas o banco de dados também contempla informações sobre crimes ainda sem solução”, afirma a delegada. Ela explica que este sistema foi idealizado depois de cinco anos de pesquisa que mostraram que 5% das crianças vítimas de crimes cruéis, tiveram um agressor que já tinha cometido outros crimes do gênero. “Assim descobrimos que existiam criminosos seriais no Paraná como o José Airton que vitimou 26 crianças, das quais duas são do nosso estado”, revela.

Para a delegada, as informações obtidas pelo bando de dados não são apenas estatísticas. “Poderemos fazer a análise da ligação de casos seriais, traçar o perfil dos criminosos e encontrar formas mais eficientes de interrogá-los, de acordo com o perfil do agressor”, acredita. Esse programa ainda ajudaria na prevenção e por isso a intenção é de expandir a aplicação do projeto para outros crimes. “Com os dados também pretendemos provar que os agressores precisam de um monitoramento constante após o cumprimento da pena para que não voltem a repetir crime”.

O programa que organiza o banco de dados foi desenvolvido com base em um programa americano do FBI que investiga o comportamento de criminosos contra crianças. O sistema foi traduzido e adaptado a realidade local.

Matéria e fotos veiculadas no Site Jornale
nesta terça-feira, 13.07.2010
Reportagem Daiane Rosa
Fotos Lineu Filho

domingo, 11 de julho de 2010

CURITIBA EM FLOR


As duas fotos acima são de Lina Faria

Foto de VMW

Foto de Luís Costa

Curitiba é uma cidade brasileira
com características muito especiais.
Há problemas, mazelas, conflitos
como outra qualquer.
Mas há belezas raras
como a de ter,
nesta época do ano,
na Rua XV de Novembro,
bem no coração urbano,
todas as suas cerejeiras em flor
VMW

sábado, 10 de julho de 2010

30 ANOS DE SAUDADES





Poética I


De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.



Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã

Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.


Vinicius de Moraes
(1913-1980)

(Vania Mara Welte em foto de Gogô)

sábado, 3 de julho de 2010

QUE PAÍS É ESSE?


Que patriotismo é esse?
Que só aparece quando tem copa do mundo ou olimpíada.
Que patriotismo é esse?
Que colocam bandeiras nos carros, janelas, sacadas etc.
Que patriotismo é esse?
Que se vestem de verde amarelo, dos pés a cabeça.
Que patriotismo é esse?
Que enche o peito e grita BRASIL.
Que patriotismo é esse?
Aliás, que país é esse?
Quando é para gritar contra a corrupção, ficam calados.
Que país é esse?
Quando é para cantar o hino nacional, não cantam.
Que país é esse?
Quando é para admirar a bandeira, fecham os olhos.
Que país é esse?
Quando é para sair às ruas e protestarem contra esses políticos, ficam escondidos em casa.
Que país é esse?


(Texto de Denis Ferreira Netto e foto de Lineu Filho, publicados no Blog do Zé Beto, do Site Jornale)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

NO CORAÇÃO DO SENTIMENTO

Ando cada vez mais indeciso sobre qual poema colocar
para andar pelos caminhos que não sei.
Então, hoje, ainda muito cedo - o dia era quase um ensaio -
fiquei revirando balaios e cestos de palavras,
retalhos do que escrevi.
Acabei fazendo o seguinte: coloquei os últimos versos neste poema.
Se está bom, se está pronto, não sei.
Gosto que o tempo determine, não eu.
Mas, na premência, é o que segue com o mesmo carinho.

Zeca Corrêa Leite



NO CORAÇÃO DO SENTIMENTO

Espelho dos contrários:
sem palavras, você me diz
as palavras mais cortantes no olhar.

“Assim como se tem chegança,
tem a partida que é o momento do depois”,
continua a argumentar
enquanto silencioso escolho
aquilo que vou levar:
noites de insônia, tardes esquecidas
de outono, copo d´água,
poema pela metade,
a vista dos morros ao longe,
confissões doces em seus lábios
quando ainda eu era encanto,
quando ainda era manhã,
quando a vida era sábado...

O caminho da felicidade é assim,
distraído olhar sem saber ao certo
os pontos cardeais.

A vida em estado latente:
na fúria dos vendavais,
são plenos os breves instantes de paz.

Bagagem pouca a levar comigo.

Pelo caminhos vou perder
retalhos do meu amor.
No final de tudo restarão lembranças,
cores cansadas da cor,
fiapos de luz, alegria e dor.

Dizem-me os anjos que o impossível
é o prenúncio da esperança,
que do nada inicia o romper da madrugada.

(meu peito com sombras de ontem,
carrega passado, presente, horizonte.)

Ilusão desiludida é assim que me vejo,
na hora da partida.

Tão leve a bagagem, tão pesado o coração!

Mas, em algum lugar do peito,
se ensaiam nascimentos
de outras esferas e momentos,
como se na vida tudo fosse pentimento.

Sei que o encontro,
(ambicionado reencontro)
virá no mais simples dos momentos,
num dia que não se anuncia,
no coração do sentimento.

Zeca Corrêa Leite