sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

UAU!!! SOMOS O POVO MAIS LEGAL DO PLANETA!

Os brasileiros são o povo mais legal do planeta. Este é o resultado de uma pesquisa feita pelo site da americana CNN. Somos apontados como um povo 'sexy, descontraído e festeiro'. Na lista há ainda jamaicanos, mongóis e espanhóis. Os norte-americanos estão na 5ª posição. “Como sugerir que o povo que votou duas vezes em George W. Bush é legal? Sim, nós somos porque, goste você ou não, somos o máximo”, brinca o texto.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ANJOS BRINCAM NO PARAÍSO!





















As crianças são sábias.
Elas aproveitam ao máximo
cada instante de suas vidas.
Pois, intuitivamente, elas sabem que
cada momento é único e irreversível.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

UM ANO SEM A MÉDICA ZILDA ARNS

Durante quinze anos participei ao lado da médica pediatra e sanitarista Zilda Arns da Pastoral da Criança, ONG que ficou conhecida mundialmente pelo trabalho de redução da mortalidade infantil.

Nosso último encontro com ela ocorreu durante a campanha à Prefeitura de Curitiba, em 2008, junto com Gleisi Hoffmann que lá foi buscar subsídios ao seu trabalho político.

Nossas homenagens a esta médica que ajudou a construir um mundo melhor para todos nós. Que ela continue inspirando mais pessoas a dedicar um pouco de seu tempo ao trabalho voluntário.

Antonio Borges dos Reis
Engenheiro Civil
Presidente do PSC de Curitiba

NOTA DESTE BLOG:


Parabéns pelo seu trabalho, amigo Borges.

Qualquer ato em favor das nossas crianças deve ser seguido como exemplo. E o trabalho da médica pediatra, responsável junto com a Igreja Católica pela criação da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e toda a equipe de voluntários que ela comandou, é tão exemplar, tão magnífico, que ela vive entre nós.

E Zilda Arns viverá para sempre em nossos corações e memória.

Eu também trabalhei com ela, antes de tamanha fama internacional. Foi uma parceria muito feliz e produtiva.

Quando a doutora Zilda aceitou criar a Pastoral da Criança, ela me convidou para ser a sua assessora de imprensa. Ela me explicou todo o projeto e eu fiquei fascinada. Mas o meu filho ainda precisava da minha presença e nós estávamos nos mudando para o Rio de Janeiro. Não pude aceitar tamanha honra.

Indiquei os nomes de Zéca Leite e de Elson Faxina. O Zéca acabara de ser contratado pela Folha de Londrina e também lamentou não poder aceitar. Estava escrito nas estrelas que o lugar pertencia ao grande, competente e ético profissional Elson Faxina, a quem eu carinhosamente chamo de D. Elson. E ele também fez um belíssimo trabalho.


Abraços fraternos;


V. M. Welte

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

PRESSÃO PODE LEVAR A COLISÕES, DIZ MOTORISTA

(Foto de Lineu Filho, no Blog de Zé Beto)

Os motoristas entrevistados pela Gazeta do Povo,
ontem à tarde, na Praça Rui Barbosa e na Estação Central,
próximo da praça Santos Andrade,
são unânimes: problemas como tabelas de horário muito justas,
tempo insuficiente para cumprir o percurso e,
principalmente, baixos salários,
persistem há anos no transporte coletivo.
Segundo eles, o estresse gerado por esses fatores
pode ser desencadeadores de acidentes.
Desde junho do ano passado, foram quatro casos de grandes proporções.


Sérgio Fernandes, que trabalha há três anos na linha Centenário-Campo Comprido, afirma que os trabalhadores mal têm tempo de ir ao banheiro. “A tabela é tão apertada que você chega e sai. Você tem de cuidar de 250 passageiros, cinco portas, e ainda pedem para ficar calmo”. Ele também reclama da infraestrutura, afirmando que a frota de ônibus é antiga e que muitos carros não têm a manutenção correta. Ele lembra que chegou a trocar de veículo três vezes em seis horas.

Outro motorista, que trabalha na linha Dom Ático e não quis se identificar, afirma que o trabalho como motorista é “99% de pressão”. Ele contesta as multas recorrentes da Urbs por atitudes que julga pequenas. “Se você esquece o crachá, é multado. Por qualquer coisa, tem de ir se justificar na empresa. Isso desgasta”. Para ele, a constante mudança nas linhas dificulta. “Chego a fazer quatro roteiros diferentes em um mês. Você tem de sair de casa horas antes para saber o trajeto. Muitas vezes, nem conhecemos o caminho. Se tivesse escala mais fixa, seria bem melhor”.

Falta de gente para trabalhar e substituir nas escalas é outro problema, fazendo com que muitos dobrem o horário. “Está cheio de empresa atrás de motorista. O pessoal entra, fica dois meses, vê que não é o que achava e sai. O salário de R$ 1.100, por mês, não compensa. Para conseguir um pouco mais, só fazendo muita hora extra”, disse outro motorista. Na linha Santa Cândida-Capão Raso, além do salário, os motoristas alegam falta de respeito de motoristas nos cruzamentos, principalmente na Travessa da Lapa. “Neste trajeto é difícil o ônibus frear bruscamente, por causa da descida”.

Mesmo assim, não respeitam a sinalização e não se importam com o biarticulado. O pessoal fura mesmo [os semáforos]”.

(Texto de Isadora Rupp, veiculado no Jornal Gazeta do Povo nesta segunda-feira, 10.01.2011)

ACIDENTES REVELAM PONTOS NEGROS DE CURITIBA

Fotos de Lineu Filho, no Blog de Zé Beto 

Seis das oito colisões envolvendo ônibus
nos últimos dois anos
aconteceram na região central.
Sem mudanças, incidentes vão se repetir, avisam especialistas

O acidente ocorrido no sábado entre um ônibus biarticulado da linha Santa Cândida/Capão Raso e um ligeirinho de Fazenda Rio Grande, na Travessa da Lapa, no centro de Curitiba, revela a necessidade urgente de rever as medidas de segurança no trânsito no anel central da capital. A colisão do fim de semana deixou 40 pessoas feridas, 28 delas encaminhadas para hospitais de Curitiba e região metropolitana com ferimentos leves. Em pouco mais de dois anos, foram oito acidentes graves envolvendo ônibus. Destes, seis ocorreram na região central. Ao todo, foram três mortos e mais de 100 feridos.

Para especialistas em trânsito, a recorrência de acidentes nos mesmos locais são conhecidos como “pontos negros”, e servem como indicativos de que a região deve ser alvo de uma análise constante pelas autoridades de trânsito. Para o advogado e especialista em trânsito Marcelo Araújo o mesmo tipo de acidente – no caso, envolvendo ônibus no mesmo local – é sinal de que, se algo não for feito, mais fatalidades ocorrerão. “Ou todo mundo está agindo de forma errada ou deve ter alterações de trânsito no local”, afirma. Ele não descarta uma investigação precisa para que o comportamento do motorista sofra mudanças.

Araújo vai além. Quando se fala em um ônibus biarticulado, modelo envolvido na grande maioria dos acidentes vistos nestes dois últimos anos, está se falando de um veículo com características especiais, por sua grande extensão e peso. São 25 metros e 40 toneladas. “A segregação dele em uma canaleta já diz tudo”, diz Araújo. Chamado por muitos como metrô de superfície, desde sua implantação na década de 1980, o veículo tem uma natureza contrária ao trânsito comum, segundo o especialista, e que merece uma sinalização condizente à sua proporção. Sendo assim, Araújo acredita que a redução da velocidade dos ônibus que trafegam na Travessa da Lapa, via onde ocorreram três dos oito acidentes, deveria ser no máximo 40 km/h.

VELOCIDADE MENOR

A opinião é a mesma do perito criminal do Instituto de Criminalística do Paraná e especialista em reconstituições de acidentes de trânsito Altamir Coutinho. “Se um veículo de grande porte, como o biarticulado, precisar parar andando a 60 km/h, pode causar um transtorno enorme e ferir muita gente. Seria interessante colocar o máximo de 40 [km/h] em trechos complicados e manter 60 [km/h] em vias melhores”, sugere.

Especificamente nos cruzamentos da Travessa da Lapa com a Rua André de Barros (onde os ônibus colidiram) e com a Avenida Visconde de Guarapuava, Coutinho explica que, por causa das edificações frontais na região, o motorista que trafega na canaleta não consegue ter uma visão periférica, já que se forma uma espécie de corredor na região. “Esses cruzamentos são enclausurados, e o motorista só consegue visualizar no momento do acidente. O que não permite reduzir a velocidade para estancar o veículo”.

Para Coutinho, conhecer muito bem o caminho pode acostumar o motorista, o que o leva a assumir riscos que não deveria. “Ele consegue passar uma, duas vezes no amarelo, e nada acontece. Está tão habituado que memoriza todos os pontos, o que leva a um acidente. O correto é não cair nesta rotina e conseguir antever riscos”, alerta.

SOLUÇÕES

O instrutor de cursos técnicos sobre trânsito Aldo Budel acredita que falta sinalização sobre a circulação dos biarticulados em Curitiba. “É interessante colocar para o motorista mais claramente que naquela via circula ônibus, para que se tenha mais cuidado”. Altamir Coutinho ressalta que, nos cruzamentos da Travessa da Lapa, o motorista deveria ser avisado de que a visibilidade no local é restrita. “Não tem como tirar os prédios do local. Então, colocar mais placas de sinalização, para reforçar o motorista a um alerta, é fundamental. Se nada for feito, a tendência é de que outros acidentes de grandes proporções aconteçam”.

(Texto de Aline Peres e Isadora Rupp, veiculado no Jornal Gazeta do Povo nesta segunda-feira, 10.01.2011)

sábado, 1 de janeiro de 2011

OLÊ! OLÊ! OLÊ! OLÁ! DILMA! DILMA!




“O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.”

(Poema de Guimarães Rosa citado,
em discurso de posse, pela presidente Dilma Rousseff)


Em 121 anos é a primeira vez que uma mulher assume a Presidência do Brasil. Hoje, 1° de janeiro de 2011, um Dia Histórico para o país.

"A partir deste momento sou a presidente de todos os brasileiros.”

Frase emocionada de Dilma Rousseff em discurso, 
após a assinatura de posse.
Abaixo, o discurso para o povo, no Parlatório,
na Praça dos Três Poderes,
em Brasília, neste 1°.01.2011, sábado 


“Queridas brasileiras e brasileiros!

Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade como o presidente Lula e eu saberei respeitar e honrar este cargo. Seu esforço, presidente Lula, já estão gravados no coração do nosso povo. Após oito anos, deixa o governo com inúmeros avanços e transformações como a de colocar uma mulher na Presidência do Brasil.

Neste momento presto também minha homenagem a outro grande companheiro, o nosso querido vice-presidente José Alencar. Que exemplo de coragem e de amor à vida nos dá José Aslencar. Que exemplo de parceria nos dão José Alencar e Lula. Eles nos mostram que quando se governa amando o Brasil, preservando a sua soberania e lutando para torná-lo do tamanho de cada brasileira e brasileira é possível fazer as transformações desejadas.

Uma líder indiana uma vez disse: - não se pode trocar um aperto de mãos com os punhos fechados.

E eu digo agora, minhas mãos sempre estarão estendidas para todos os brasileiros, mesmo para aqueles que não estiveram conosco em todo o processo.

Não carrego nenhum tipo de rancor. Aos meus companheiros que tombaram nesta caminhada, para que o país chegasse até aqui, à minha comovida homenagem e lembrança.

O meu sonho é o mesmo sonho de qualquer cidadão ou cidadã. É o mesmo sonho de uma mãe ou um pai: o de oferecer melhores oportunidades aos seus filhos. Para governar um país continental, do tamanho do Brasil, é preciso ter grandes sonhos. Sonhar é ir além do possível. Foi por acreditar que não havia o impossível que o presidente Lula realizou tudo o que fez nestes oito anos.

Vou estar ao lado dos que trabalham pelo bem do Brasil. (...)

Se todos trabalharmos pelo Brasil, o Brasil nos devolverá em dobro. (...)
Que Deus abençoe o Brasil e o povo brasileiro.

Eu darei todo o meu empenho e toda a minha dedicação para dar continuidade as transformações já realizadas nestes últimos oito anos.

Um abraço aos homens e às mulheres do meu Brasil.”

(Nota: as três últimas fotos foram extraídas da Internet e as demais foram feitas durante cobertura, em pool de jornalismo, da tela de TV)