Ana e Artur, nossos pais amados.Hoje, há exatos 65 anos,
eles se casavam.
Mas a vida de pessoas muito especiais
é sempre breve.
Ambos deixaram exemplos de amor,
abnegação, solidariedade,
dignidade, ética, humanismo
e muitas saudades.
“(...) Muito perdi, mas amo o que sobrou.
Alguma dor, pungindo cristalina,
Alguma estrela, um resto de campina.
Com o que sobrou, avanço devagar.
Se avançar é saber, lâmina ardendo
na flor do cerebelo, porque foi
que a alegria, a alegria começando
a se abrir, de repente teve fim.
Mas que avançar no chão ferido seja
também saber o que fazer de mim.”
(Trecho do poema "Ainda Não é o Fim", de Thiago de Mello)
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário