quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

VERDADE OU MENTIRA?




Corpo de brasileira foi marcado
com sigla de partido de extrema direita

(Foto AE)


Há algumas questões que podem ser levantadas sobre o caso da advogada pernambucana, Paula Oliveira, “supostamente” grávida de três meses e torturada por neonazistas suíços, a ponto de abortar em um banheiro da cidade de Zurique, na Suiça. Jornais, tevês e todos os meios de comunicação abriram espaço para mostrar a jovem e bonita advogada brasileira com pernas e barriga “tatuadas” com inscrições nazistas feitas a estilete. Mas da maneira como foi relatado, o caso é intrigante porque falta coerência.

Ela conta que estava na rua e falava ao telefone celular com a mãe, que mora no Brasil, quando foi atacada e cortada a estilete por três skinheads.

1) Naquele momento, ela contou à mãe sobre a violência da qual era vítima?
2) Há registro desse telefonema no celular dela?
3) Que lugar era este que ninguém viu a agressão?
4) Ser cortada por estilete dói. Neste caso, ela deveria ter gritado. Ninguém ouviu os gritos dela?
5) Onde está o namorado da moça?
6) Por que nenhum jornalista o entrevistou ainda?
7) O pai da jovem afirma que ela sangrava, e muito, no Hospital. Pelos cortes? Ou pelo suposto aborto? Isso não ficou claro.

A polícia suíça nega a história contada pela moça e afirma ser mentira. Diz que se trata de auto flagelo.

1) Por que uma advogada que trabalha legalmente na Suíça inventaria uma história dessas? E, ainda, correndo o risco de ser presa?
2) A quem interessa esta história?
3) Qual a verdadeira intenção e de quem?
4) Qual mulher gostaria de ter o seu corpo com marcas semelhantes? Só se for doente.
5) Como ela teria condições de escrever as siglas do partido neonazista nas próprias pernas? Mesmo sendo cortes superficiais, como sugere a polícia suíça. E, se a polícia suíça estiver certa, ela faria isso sozinha?
6) De acordo com informações, há cortes também nas costas. Como ela conseguiria cortar as próprias costas?
7) Há um, ou uma, cúmplice?
8) Deveria haver marcas de sangue no local onde ela foi atacada. Alguém viu essas marcas?
9) Caso seja auto flagelo, as marcas também deveriam estar no local onde ela teria se machucado. Ninguém se interessa em ver essas manchas?
10) Sabe-se que alguns “Monsieurs Agents” suíços têm preconceitos contra brasileiros. Há casos de indelicadeza no trato com brasileiros que prestam queixas na Polícia Suíça. É só verificar. Eu mesma, Vania Mara Welte, testemunhei isso naquele país;
11) Finalmente, a polícia suíça diz que a jovem já teria confessado ter forjado a gravidez e as mutilações. Então, por que as autoridades suíças não mostram de uma vez essa confissão à mídia?

Essas são algumas das questões que poderiam ser esclarecidas antes de se fazer juízo de valor sobre os fatos que envolvem a jovem e bela advogada brasileira, Paula Oliveira.

Ao menos, antes de jogá-la sozinha à cova dos leões. E, em caso de dúvida, pró réu ou pró ré.

É assim em qualquer país do mundo, inclusive na Suíça.

Vania Mara Welte

Nenhum comentário: