Cento e setenta e um jornalistas foram mortos por causa de seu trabalho em 2007, quase atingindo o recorde de 177 mortes de 2006, afirmou a Federação Internacional dos Jornalistas (FENAJ) em um comunicado.
No Brasil, dois jornalistas morreram: o fotógrafo freelance Róbson Barbosa Bezerra e o jornalista Luiz Carlos Barbon Filho, do "Jornal do Porto".
O Iraque foi o responsável por quase um terço das mortes. Lá, 65 jornalistas e profissionais da mídia morreram no ano passado, de acordo com a organização, que tem sede em Bruxelas.
A Somália e o Paquistão também foram lugares perigosos para os jornalistas trabalharem, segundo o grupo. Oito foram mortos na Somália e sete no Paquistão. Seis morreram no México, que se destaca pelo perigo na cobertura do narcotráfico.
”A violência contra jornalistas permanece em níveis extremamente altos pelo terceiro ano seguido”, disse o presidente da FIJ, Jim Boumelha. Como de costume, quem corre mais risco são profissionais de imprensa que trabalham em seus países natais.
O total de 171 mortes inclui 134 assassinatos e mortes violentas, além de 37 mortes em acidentes durante uma cobertura jornalística ou no trajeto de ida ou de volta.
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