É tempo de férias, sonhos e fantasias.
Para quem gosta de magia e aventura, o Farol da Solidão é um excelente destino. Distante 200 quilômetros da capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, o farol da Solidão possui 21 metros de altura e sua inauguração data de 1929.
A paisagem é incrível. A primeira vez que eu a vi, pensei que era uma miragem. Não! Era realidade mágica.
Uma boa parte do trajeto é feita pela areia, na praia. Para evitar riscos é preciso conhecer o horário das marés. Caso contrário, pode-se ficar sem o carro e, ainda, isolado do mundo por muitas horas. Ou correr riscos mais sérios. É bom não arriscar!
No percurso, dezenas de aves em um balé fantástico e ordenado contrastam com o azul do céu. Algumas aves, como o maçarico-de-peito-vermelho, voam mais de 10 mil quilômetros, desde o Ártico, em busca de alimentação e abrigo.
A fartura de crustáceos, moluscos e algas e o isolamento da área fazem da Lagoa do Peixe o local perfeito para a procura de alimento e descanso. É um santuário a céu aberto, dominado pela magia.
Os inúmeros navios encalhados pela praia ajudam a manter o mistério que cerca o local. Embarcações de diversos portes sendo sorvidas pela areia fazem daquela costa um verdadeiro cemitério de navios.
PS.: Certo dia, meu falecido marido, João Carlos von Knüppeln Almeida, me disse:
- Vania, você jamais me pede um presente, uma pele, um brilhante, uma viagem ao exterior, nada. Peça alguma coisa cara. Isto me estimula.
Eu questionei:
- Tem certeza?
- Sim! Peça!
- Eu quero uma fazenda à beira mar, no Farol da Solidão!
- É! Eu devia ter ficado quieto. (Ele riu muito. Aliás, nós dois rimos muito.)
- É! Eu devia ter ficado quieto. (Ele riu muito. Aliás, nós dois rimos muito.)
Jamais fui atendida no pedido. Mas também não fez falta para a nossa total felicidade. A simbiose do amor sempre supriu tudo. Mas quem tiver condições e oportunidade, eu aconselho o presente.
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