Nos fins de ano, todos nós nos encontrávamos no mesmo ponto,
no mesmo lugar, sob o mesmo destino:
ficarmos juntos, jogar conversa fora ou,
simplesmente, zoar um do outro...
ficarmos juntos, jogar conversa fora ou,
simplesmente, zoar um do outro...
Brincar, nadar, andar a cavalo, de carroça, charrete,
ir até a cachoeira, correr, jogar,
ler, assistir a um bom filme...
Nós tínhamos muito o que fazer e muito mais, ainda, o que lazer...
E as crianças?
Nós, adultos, chegávamos e as crianças, que lá já estavam,
chamavam umas às outras porque éramos a própria diversão
e era hora de brincar, brincar e brincar...
E todos nós brincávamos...
Até roteiro de filme a gente fazia e depois... filmava.
Ah! Todos eram estrelas e personagens principais.
E, nós, os adultos?
Nós, os adultos, tínhamos os mais velhos
para conversar, abraçar, acarinhar e também ganhar colo...
Era tanta gente, tanta riqueza humana, tanta... tanta...
que a gente nem se dava conta do nosso tesouro.
E a cada chegada de pai, mãe, irmão, irmã, sobrinhos,
sobrinhas, tios, tias, primos, primas, amigos, parentes...
fogos de artifício davam as boas vindas.
Era muita festa, alegria, risos... era, simplesmente, felicidade.
E tinha fatos, fotos, luzes, música, sonhos...
Havia sentimentos que ultrapassavam palavras, frases e ações.
Mas a vida é uma incógnita, transita entre a grandeza e a fragilidade.
E, de repente...
a dor, ausências, saudades invadem os nossos espaços.
E se instalam solenes em nossos corações.
E mesmo ausentes, até os quartos escuros se inundam da luz deles.
Basta perscrutar a escuridão...
Parecem pirilampos, piscando...piscando...piscando...
E à luz do dia, sob aquela natureza exuberante,
é possível vê-los andar, correr e até rir ou gargalhar.
Por mais incrível que pareça,
Todos eles estão ali, como nos velhos tempos...
Na mesma fazenda, em nossa memória, em nossos corações,
em nossas veias, em nosso DNA, enquanto vivermos...
fogos de artifício davam as boas vindas.
Era muita festa, alegria, risos... era, simplesmente, felicidade.
E tinha fatos, fotos, luzes, música, sonhos...
Havia sentimentos que ultrapassavam palavras, frases e ações.
Mas a vida é uma incógnita, transita entre a grandeza e a fragilidade.
E, de repente...
a dor, ausências, saudades invadem os nossos espaços.
E se instalam solenes em nossos corações.
E mesmo ausentes, até os quartos escuros se inundam da luz deles.
Basta perscrutar a escuridão...
Parecem pirilampos, piscando...piscando...piscando...
E à luz do dia, sob aquela natureza exuberante,
é possível vê-los andar, correr e até rir ou gargalhar.
Por mais incrível que pareça,
Todos eles estão ali, como nos velhos tempos...
Na mesma fazenda, em nossa memória, em nossos corações,
em nossas veias, em nosso DNA, enquanto vivermos...
E a vida...
a vida vai muito além do que o nosso delicado olhar alcança...
Vania Mara Welte
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