domingo, 30 de novembro de 2008

CAMPANHA DE DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA EM LONDRINA MOBILIZA 120 PESSOAS

Mais de 120 pessoas atenderam ao pedido do padre
Romão Antonio Martini Martins
para doar medula óssea, no sábado,29,
na paróquia Nossa Senhora Auxiliadora,
Jardim Dom Bosco, região central de Londrina.
“É um gesto concreto que nós propusemos
para a Novena de Natal”, explica o padre.
Uma equipe do Hemocentro do Hospital Universitário (HU) fez a coleta.
As pessoas que doaram sangue serão cadastradas no
Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME)
e devem ser contatadas caso sejam compatíveis com alguém



De acordo com a assistente social do Hemocentro do HU, Eliana Aparecida Palu Rodrigues, a doação de medula óssea pode beneficiar pessoas que tenham doenças graves no sangue ou sofram de leucemia, um tipo de câncer. Segundo Eliana, aproximadamente 872 mil pessoas estão cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.

Em Londrina, são aproximadamente 24 mil potenciais doadores cadastrados. “É muito difícil encontrar um doador compatível. Por isso é importante que o maior número de pessoas seja doador, para facilitar a busca de um doador compatível”, destaca.

Em 2008, o Hemocentro registrou uma média de 650 doadores por mês, conforme Eliana. Esse número cresceu do ano passado para este. Em 2007, houve uma média de 575 pessoas cadastradas por mês para serem doadores. “Muitas pessoas vieram doar sangue com alegria e boa vontade, desejando poderem ajudar quem necessita. Admiro a solidariedade e bondade do nosso povo”, afirma o padre Romão.

Dirceu Liberatti, 47 anos, foi um dos doadores de medula óssea. “Deus permita que eu seja compatível com alguém e seja possível fazer a doação”, diz. O objetivo da doação, segundo ele, é sempre servir alguém. “Temos que sair do nosso comodismo para ajudar as pessoas. Hoje estamos bem de saúde, mas e amanhã?”, destaca.

Depois de ouvir os apelos do padre Romão nas celebrações, Eliane Provate Queirós Martins, 34 anos, decidiu participar da campanha. “Há muito tempo que eu queria ser doadora. Minha mãe já teve um mieloma, que é uma espécie de leucemia, mas ela não pôde fazer o transplante porque tinha uma idade muito avançada”, diz. Ela ressalta a importância de ajudar alguém. “Nós temos a possibilidade de salvar uma vida. Pensei comigo que agora era o momento de doar”, afirma.

(Texto de Fábio Luporini e foto Padre Romão/Divulgação, veiculados no Jornal Gazeta do Povo deste domingo, 30.11.2008)

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