quarta-feira, 26 de março de 2008

O AMOR EXISTE. ACREDITE

Olha só a declaração de amor que Isidoro Prado fez à sua amada, a bela Leila Amarante:

Árdua missão a de inaugurar o testemunho sobre Leila Amarente. Difícil é querer defini-la, AMIGA. Quantos anos de cumplicidade... Você foi sempre quem me deu um pedacinho do chão, quando era de terra firme que eu precisava, ou um pedacinho do céu, quando o sonho me fazia falta.

Mais que ombro amigo sempre foi mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. Aprendi muito, por você nunca ter tido o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É a compreensão para o meu cansaço e a insatisfação para a minha reticência. É aquela que entende meu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir".

É, ao mesmo tempo, espelho que me reflete, é óleo derramado sobre minhas águas agitadas. Se enfurece ao enxergar meu erro, por me querer tanto bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca minhas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais meu sorriso.Tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a mim. Sabe que viver é ter história pra contar.

Sorri pra mim sem motivo aparente, sofre com meu sofrimento, é a “boadrasta” filosófica dos meus filhos. Acha em mim aquilo que nem mesmo eu sabia que buscava. Ensinou-me tudo que sei sobre informática, me manda pequenos bilhetes pelo MSN, mensagens eletrônicas ternas e emocionadas. Me ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se estivesse olhando em meus olhos.

Ela é multimídia. Olhos... fala e ouve com o olhar, o meu e o dela em sintonia telepática. Percebe em meus olhos meus desejos, meus disfarces, alegria, medo. Aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir mesmo que uma pequena fagulha daquele tão esperado brilho em meu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior.

Leila é lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris. É aquela que me diz "eu te amo", sem qualquer medo.

Nós nos amamos "e ponto". Leila é verdade e razão, sonho e sentimento, meu porto seguro. Somos pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

Isidodo Prado

(Não sei de quem é o texto. Eu o encontrei, uma vez, no site
www.obrilhodaestrela.blogger.com.br, ao descrever o amor entre pessoas amigas. No entanto, conheço Leila e Isidoro e penso que o texto foi feito sob medida para os dois.)

(NOTA: Recebi um comentário de Marcelo Batalha, onde ele afirma ser o autor do texto acima. Ele dá até o título. "Amigo, Um Ensaio". Por favor, veja nos comentários, o texto original de Marcelo Batalha e a minha resposta. Grata ao Marcelo Batalha, a você - que lê o que eu publico aqui -, e, ainda, à Leila e ao Isidoro, um casal que prova que o amor existe. E para sempre. Acredite. VMW)

2 comentários:

Vania Mara Welte disse...

Caro Marcelo:

Belo texto, imensa sensibilidade, delicadeza e poesia. E esta opinião não é só minha, uma vez que você afirma ter o seu texto publicado em mais de 500 Sites e Blogs na Internet.

Parabéns!

No entanto, eu reforço a nota que fiz ao fim do texto. Naquele dia, em que o publiquei, eu encontrei o mesmo texto em um endereço na Internet, com algumas pequenas diferenças. Até aquele momento, pensava ser do meu amigo.

Diante dessa descoberta, fiz a ressalva ao fim da publicação, sobre o desconhecimento da autoria.

Mas acredito que o texto cabe, perfeitamente, no caso do imenso amor que existe entre os meus queridos amigos, Isidoro e Leila.

Bem, você afirma que o texto é seu. Eu acredito.

Eu ponho fé na humanidade. Mesmo que, às vezes, eu pague um preço muito caro por esta crença. Mas eu prefiro assim.

Fico feliz por ter encontrado o real autor de tão belo texto. E, caso você tenha algum outro, tão belo, porde enviá-lo para eu publicar em meu Blog?

Fico também muito feliz por você ter entrado em meu Blog. Continue comigo. E mande seus comentários. Você será sempre muito bem-vindo.

Abraços fraternos;

Vania Mara Welte

Anônimo disse...

Olá, Vania,

obrigado pela compreensão. Escrevo há muitos anos e sempre tive o cuidado de registrar meus escritos, sem no entanto achar que um dia algum texto meu iria "voar" pela rede sem autoria ou com alterações.

"Eu sou apenas um pobre amador", como diria Tom Jobim, mas vários autores famosos passaram por isso (e já gerou inclusive um livro lançado por Cora Rónai, "Caiu na Rede"). Um dos exemplos mais famosos é "Ter ou Não Ter Namorado", que circula como sendo de Carlos Drummond de Andrade mas é na verdade de Artur da Távola.

Quanto a afirmar que tenho meu texto "publicado em mais de 500 Sites e Blogs na Internet", é porque sou cadastrado num serviço do Google que semanalmente me envia uma lista de links que incluiram meu texto em seu conteúdo, através de uma expressão-chave. Acompanhando esse email durante anos é que sei que o copy-and-paste faz o texto circular por aí com tamanha intensidade. Não foi para me gabar, portanto, até porque 500 é um número infinitamente pequeno diante da imensidão de sites na rede.

Quanto às alterações, já houve de todo tipo: expressões a mais, parágrafos a mais (inclusive deturpando a verdadeira intenção do texto), troca de palavras ("amigo" por "amor", "amiga" e até mesmo "amante") e até censura (da palavra "gozo", que no texto não tem conotação sexual, mas que o dono de um site achou que "não era pudica" e cortou...).

Acho que os escritores, sejam eles amadores ou profissionais, sejam eles desconhecidos ou famosos, têm direito a ter suas palavras intocadas, até porque é o leitor, e somente o leitor, quem as aplica a seus olhos e sua alma da maneira que mais lhe convém. Fico sempre pensando se tivessem alterado os versos de Vinicius "que seja imortal posto que é chama / mas que seja infinito enquanto dure" por algo como "que seja infinito apenas por algum tempo" ou "que não seja infinito porque não dura"...)

Deixo um abraço carinhoso e votos de muito sucesso,

Marcelo